Subir a montanha mais alta do mundo é mais fácil do que se pode imaginar. Desde 1953, pelo menos 1.300 pessoas já pisaram no cume do Everest, no Nepal. O número é bastante elevado se levarmos em conta, além do perigo da aventura, os custos da operação – de R$ 120 mil a R$ 300 mil. Isso ocorre porque a montanha vem ganhando uma estrutura turística, como se fosse um lugar qualquer para a prática de esportes radicais. Mas o Everest está longe de ser uma DisneyWorld radical. O frio, que pode chegar a 70ºC negativos, e o ar rarefeito continuam lá. Perto do topo, existe só 30% do oxigênio que há no litoral. Isso deixa o corpo em pane: os músculos perdem força, o cérebro não consegue somar dois mais dois e o pulmão corre o perigo de sofrer um edema –encher-se de líquido. Mesmo com esses riscos, sem contar avalanches, o Everest é bem mais acessível agora do que há meio século, quando foi vencido pela primeira vez.
*MORTE SÚBITA
Das 175 pessoas que morreram no Everest até o ano passado, cerca de um terço foi vítima de avalanches. Boa parte do restante morreu durante violentas tempestades de neve, que fazem a temperatura cair para menos de 70º C negativos. Uma tormenta que pegue o alpinista longe dos acampamentos costuma ser fatal. Há cerca de 120 corpos na montanha.
*RISCOS
• Os perigos que os alpinistas enfrentam no Everest incluem avalanches, fendas em geleiras, queda de rochas e gelo, ventos ferozes de até 200 quilômetros por hora, tempestades repentinas, temperaturas de menos 24 graus Celsius, perda de peso, desidratação e falta de oxigênio.
• Desde que os registros começaram nos anos 20, 203 pessoas morreram na montanha. Onze delas só em 2006. A maioria dos corpos ainda descansa lá, já que é extremamente perigoso e quase impossível remover corpos da montanha.
• 80% dos acidentes fatais acontecem durante a descida, apesar de exigir menos fisicamente dos alpinistas.
• A temporada mais fatal do Everest foi em 1996, com 15 mortes. O pior dia da história do Everest foi 10 de maio de 1996. Oito pessoas morreram depois de ficarem presas perto do topo durante uma tempestade. vejamos agora alumas fotos memoraveis desse eterno evento:
George Mallory se preparando para seu ultimo evento em 1924 |
subida do Everest |
um closed para memorial |
mumia de seu corpo congelado desde 1924 |
suas botas |
Alpinista Sharp conhecido como botas verde |
a caverna onde Sharp se abrigou por exaustão |
Francys Arsentiev estava implorando por ajuda após seu marido cair de uma fenda e morrer, quando a foto abaixo foi tirada. Ela foi deixada para morrer com ele. Ela e seu marido teve problemas para retornar, ninguém arriscou no processo de ajudá-la apenas para morrer. Nove anos depois, as pessoas viram nesta imagem retornou e deu-lhe um enterro, Embrulhando-a em uma bandeira americana e colocando-a no buraco ao lado do marido. Durante nove anos, seu corpo permaneceu ligado a um ropeline para todos os escaladores a passar, e ela foi apelidada de 'Bela Adormecida'.
corpo de hannelore |
Peter Kinloch, 28, estava realizando a escalada como parte de um desafio para arrecadar dinheiro para uma instituição de caridade que trabalha com pacientes com transtornos obsessivos compulsivos. O britânico é o 30º alpinista a morrer no Everest nos últimos cinco anos. Seu corpo pode nunca ser resgatado, devido às circunstâncias inóspitas da "zona da morte" do Everest, a mais de 8 mil metros.
corpo de peter |
Mais de 200 pessoas morreram nessa montanha, nem todos retornaram. E mesmo assim ano após ano,o monte vem se tornando um troféu para os mais corajosos e que arriscam suas vidas para satisfazerem seus próprios anseios,eu pergunto será que 40.000 dólares é o preço de suas vidas???
esse foi o valor de muitas vidas,Monte Everest,A grande conquista de um gigante |
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